domingo, 25 de abril de 2010




[b]

sábado, 24 de abril de 2010





sexta-feira, 9 de abril de 2010






NO BURITI


Nas palmas do buriti
um sabiá se encanta
com o bem-te-vi
que procura alimento
ora aqui, ora ali

o sabiá então canta
espanta o bem-te-vi
que agora ouve o canto
que antes não se ouvia ali

na folha do buriti
um encontro
inesperado
o sabiá canta no seu canto
o bem-te-vi trabalha
e ambos fazem a festa
no buritizeiro, que esconde
entre suas folhas,
verdadeira harmonia

quando canta o sabiá
o bem-te-vi tem que calar
mas quando o bem-te-vi trabalha
é o sabiá que mais forte canta
pra natureza alegrar

quem dos buritis sabe o valor
sabe o canto apreciar
mas enquanto um trabalha atento
fica alerta para o que
o canto do poeta traz,
aguardado encanto do
seu eterno esperar

para que galho o sabiá
cantor e poeta deve voar?

em que tom seu canto deve entoar?

foi por acaso que
bem te vi e agora
para ti é que
canto, alegria
alegria sem mais parar

Rogério Viana

terça-feira, 6 de abril de 2010

"Entre nós, mulheres e homens, a inconclusão de sabe como tal. Mais ainda, a inconclusão que se conhece de si mesma implica necessariamente a inserção do induvíduo inacabado num permanente processo social de busca. Histórico-sócio-culturais, mulheres e homens nos tornamos seres em quem a curiosidade, ultrapassando os limites que lhes são peculiares no domínio do vital, se torna fundante da produção do conhecimento. Como o linguagem que anima a curiosidade e com se anima, é também o conhecimento e não só expressão dele."

Paulo Freire
"Entre nós, mulheres e homens, a inconclusão de sabe como tal. Mais ainda, a inconclusão que se conhece de si mesma implica necessariamente a inserção do induvíduo inacabado num permanente processo social de busca. Histórico-sócio-culturais, mulheres e homens nos tornamos seres em quem a curiosidade, ultrapassando os limites que lhes são peculiares no domínio do vital, se torna fundante da produção do conhecimento. Como o linguagem que anima a curiosidade e com se anima, é também o conhecimento e não só expressão dele."

Paulo Freire